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Calorosas, frias
Na primavera mal-me-queres
No outono procuro melhorias
Um glaciar derrete
E mais uma de nós se perde
Chega de ser marionete
Quero paz e um espaço verde
Num lugar
Sol, areia e um balde
Por aqui, continuo a lutar
Para um mundo com igualdade
Na terra vizinha
Vejo neve a cair
Sei que não estou sozinha
Meninas unidas, para estereótipos destruir
Por vezes, parece um jogo
Mas, juntas, conseguimos vencer
A chuva, o vento e o fogo
Tal como nós, não têm nada a temer
Árvores despidas
Sem nada ...
que em cada folha caída
Se torne uma mulher empoderada
O mar a subir
Cada uma de nós também
Um dia, ninguém nos vai proibir
Um dia, vamos além
Não, à violência
Chega de dor
Sim, à exigência
Para do mundo, cada um ser cuidador
Tudo se altera
Aos olhos de alguns, uma linda paisagem
Basta, não vou ficar à espera
Não quero ser apenas uma passagem
Parece muito bonito
Mas nada normal
Nascer menina/mulher
Seria mais fácil com um manual
Beatriz São Facundo, 12.ºB
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