domingo, 29 de março de 2020
sábado, 28 de março de 2020
CEF de fotografia
" O Cef de Fotografia do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor inaugurou no passado dia 20 uma exposição intitulada " O património humano, arquitetónico e paisagístico de Ponte de Sor", o certame inclui 64 fotografias a preto e branco e cores, 12 caixas retroiluminadas de desenho rigoroso sobre fotografias e 8 amostras do projeto "Refood", estará presente ao público até dia 19 de Março de 2020."
Carta de Telémaco para o pai
Ítaca, 08 dezembro 1200
Pai!
Sou eu o teu
filho Telémaco!
Está tudo
bem por aí?
Eu sei que
tiveste de ir para a guerra, coisa de que tu não gostas nada.
Eu tenho
muitas saudades tuas.
Já passaram
cerca de 18 anos desde que nós não nos vemos.
Já soube de
algumas coisas que aconteceram por aí. Já soube que construíste um cavalo de
madeira onde tu e os teu companheiros se esconderam lá dentro e Troia … não
ficou pedra sobre pedra!
Também já
soube que tiveram de andar muita vez de barco e enfrentaram tempestades.
Enfim…
quando chegares tens de me contar mais coisas. Mas o que queria mesmo dizer é
para voltares para casa, por favor, eu quero estar contigo!!
Até breve
pai!
Adeus, o teu
filho
Telémaco
P.S. Vem o
mais rápido possível.
Laura Martins, 6º C
Carta do pai Ulisses para o filho telémaco
Troia, 3 de agosto de 1250 ac
Meu
filho Telémaco, o de novecentas e noventa e nove astúcias!
Como
estás?
Acabei
de derrotar os troianos e vou voltar para Ítaca, posso estar aí a qualquer
momento. Nem que demore anos a chegar.
Avisa
Penélope, a tua mãe, Eumeu e todos os habitantes da ilha, está bem?
Como
estão as coisas em Ítaca?
O
das mil astúcias,
O teu pai, Ulisses
PS:
Manda as tuas fotos quero ver como cresceste!
Martim Vedor, 6º C
Carta de Penélope a Ulisses
Ítaca, 30 de maio 1200 a.C.
Ulisses!
Estou a
escrever-te, pois sinto a tua falta e quero contar-te o que se passa em Ítaca
desde que partiste para Troia para resgatar Helena.
O nosso
filho Telémaco está enorme e é o teu amigo Eumeu quem tem ajudado a tomar conta
dele.
Já estás
fora há algum tempo, por isso, tenho imensos pretendentes, não casarei com
nenhum! Pois sei que voltarás em breve.
O nosso cão
Argus também sente a tua falta, está muito triste e temo que morra em breve,
por ser tão velho.
Ítaca não é a
mesmo sem ti, peço-te que voltes o mais rápido possível.
Penélope
Leonor Brás Ferreira, 6º C
Carta Ulisses a Penélope
Troia, 1200 antes de cristo
Minha
querida Penélope!
Espero que
esteja tudo bem contigo e com Telémaco, ele deve estar um homem grande e
corajoso.
Eu e os
marinheiros estamos ainda em Troia, estamos a pensar num plano para entrar.
Já estamos a
ficar sem mantimentos, só já temos quatro barris de comida e dois de água.
Os troianos têm-se aguentado muito, devem ter
muitas plantações.
Eu descobri
uma maneira de entrar na cidade de Troia, mas apenas posso dizer que alguns
marinheiros vão fingir que se vão embora e eu e os outros marinheiros vamos
esconder-nos num cavalo de madeira que vamos construir.
Agora tenho
de ir, depois conto-te mais coisas.
Espero que
esteja tudo bem por aí, tenho muitas saudades vossas, beijinhos,
o teu querido Ulisses
P.S.Em breve
estarei aí.
Afonso Jesus,6ºC
5º e 6º anos na Casa do Alentejo
No dia
25 de janeiro fomos à Casa do Alentejo, em Lisboa. O convite foi-nos feito pela
senhora presidente da Junta de Freguesia de Galveias, Fernanda Bacalhau.
Os
nossos familiares, professores, maestros, técnicas da Casa da Cultura de
Galveias, executivo da JFG e colegas do 5º e 6º anos acompanharam-nos nesta
aventura. O senhor diretor do AEPS, a professora Ana, subdiretora, e a
professora São também assistiram à nossa apresentação.
Partimos
de Galveias às 09:30h e chegámos à Casa do Alentejo às 12:30h.
Almoçámos
na Casa do Alentejo, numa linda sala e fizemos a apresentação num salão ainda
mais bonito, às 15h.
Apresentámos
os dois livros escritos e ilustrados por nós, “Água-viva” e Dá um abraço à
Terra” (Estes dois livros têm o prefácio do escritor José Luís Peixoto, o nosso
padrinho de empreendedorismo), cantámos e tocámos, pois nós também frequentamos
a Escola de Música da Banda Filarmónica Galveense.
Cantámos
quatro canções: “Marcha de Galveias”, “Planeta Azul”, “Poupar água, cada gota, cada pinga” e “Dá um
abraço à Terra”. As duas útimas canções também são da nossa autoria e poderão
encontrá-las no site da Alfarroba.
No
final da tarde, realizou-se o concerto da Banda Juvenil. Foi extraordinário! (Achamos que ninguém
estava à espera que tocássemos tão bem!).
A
nossa apresentação na Casa do Alentejo terminou, por volta das 18h.
Jantámos
no Burger King e chegámos a Galveias às 21:30h.
A D.
Rosa, uma das diretoras da Casa do Alentejo almoçou connosco, esteve connosco
durante toda a tarde e explicou-nos o que é o associativismo regional. Para
ajudar esta instituição basta fazer-se sócio.
Do que
está à espera? Faça-se sócio da Casa do Alentejo!
Texto coletivo
http://osmoranguitosebgalveias.blogspot.com/2020/01/
Química - 12ºA
Química: uma Ciência de Inovação e
de desenvolvimento
No âmbito do V encontro científico
do NEQ/AAC realizado na Universidade de Coimbra, os alunos da turma A do 12ºano
da Escola Secundária de Ponte de Sor que frequentam a disciplina de Química
tomaram a iniciativa de se candidatar ao concurso destinado a alunos do ensino
secundário com um projeto da sua autoria denominado Q.Ilex: “Um caminho para um sabonete 100% alentejano”.
Impulsionados e motivados pela professora Cristina Gonçalves, os alunos realizaram
o projeto nas aulas de Química, tendo incluído no mesmo, materiais autóctones a
fim de respeitar um dos princípios do desenvolvimento sustentável da ONU.
Contaram com o apoio do
Departamento de Química da Universidade de Évora, tendo-o visitado com o propósito de
desenvolver uma das etapas necessárias à produção do sabonete, com pegada
ecológica mínima.
Após todo o esforço e dedicação por
parte dos alunos e da professora, receberam a notícia que tinham conquistado o
primeiro lugar do concurso e, por isso, deslocaram-se a Coimbra no passado dia
20 de fevereiro para a apresentação do projeto, tendo esta sido bastante
elogiada pelos membros da comissão científica da Universidade.
Os alunos de Química do 12º A
Intercâmbio Escolar - espanhol
No seguimento de
um projeto iniciado no ano letivo 2018/2019, voltou a realizar-se, este ano, um
encontro de alunos da Escola Secundária de Ponte de Sor e a Escola Cella
Vinaria de Ceclavín – Cáceres. Com o intuito de proporcionar uma experiência
diferente a todos os alunos participantes, o referido encontro deu-se nos dias
21 e 22 de fevereiro na Serra da Estrela. Após a receção no Salão Nobre dos
Paços do Concelho da cidade da Covilhã, pelo Presidente da Câmara Municipal,
seguido de almoço no Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã.
A tarde do dia 21
de fevereiro foi preenchida com atividades preparadas pela Federação Portuguesa
de Desportos de Inverno – aulas de ski, que decorreram no Ski Parque de
Manteigas. Ao fim do dia, o grupo de estudantes lusos e espanhóis
encaminharam-se para a Pousada da Juventude da Serra da Estrela, situada nas
Penhas da Saúde, onde decorreu o jantar e um serão de confraternização, que
antecederam a pernoita nesta unidade hoteleira.
Após o pequeno
almoço, no segundo dia, deu-se o regresso ao Ski Parque de Manteigas, a fim de
dar continuidade às atividades de convívio e de prática desportiva dos alunos,
que ocuparam toda a manhã: atividade de orientação e tiro ao arco. Seguiu-se o
almoço, no Serra Shopping da Covilhã, de onde os grupos regressaram às suas
cidades de procedência, com a certeza de que foram dois dias, culturalmente elinguisticamente,
fantásticos!
Visita de Estudo 9º Ano
No dia 9 de Janeiro, todas as
turmas do 9º ano partiram da escola para uma visita de estudo a Lisboa, à
Companhia de Teatro “O Sonho”, ver a representação do Auto da Barca do
Inferno de Gil Vicente.
Primeiramente,
parámos no Jardim do Império em Belém onde convivemos e contemplámos o
grandioso Mosteiro dos Jerónimos.
Depois
fomos almoçar ao McDonalds.
À
tarde, quando nos dirigíamos à Baixa para ver o tão esperado espetáculo,
passámos pelos famosos Pastéis de Belém, todavia não nos foi permitido
degustá-los, o tempo não nos permitia.
A
peça que assistimos é numa adaptação do texto dramático escrito por Gil Vicente em que este visava criticar a
sociedade do seu tempo de forma divertida, de acordo com a
máxima latina “Ridendo castigat mores”.
Fomos
surpreendidos por uma peça interativa e eu até fui abordado pela personagem, o
Parvo, que me apelidou de Dedé. Por sua vez, o Diabo também desempenhou um
excelente papel, tendo cativado bastante a atenção de todos os alunos.
Gostei
bastante e achei muito interessante a representação e a caracterização das personagens.
Considero
que a peça de teatro foi muito importante para aumentar a minha motivação e
aprendizagem desta obra de Gil Vicente.
Quando
regressámos a casa parámos no Alegro Montijo e fomos jantar à Pizza Hut.
Enfim,
adorei ir ao teatro! Foi um dia fantástico, inesquecível e a repetir!
Bernardo Caldas, 9ºE
sexta-feira, 27 de março de 2020
Dia Mundial do Teatro
Este ano o Dia Mundial do Teatro poderá ser comemorado em casa, no sofá. Assim, seguem algumas propostas de ida ao teatro sem sair de casa.
https://rr.sapo.pt/2020/03/27/vida/dia-mundial-do-teatro-saiba-tudo-o-que-pode-ver-sem-sair-de-casa/noticia/186952/
https://rr.sapo.pt/2020/03/27/vida/dia-mundial-do-teatro-saiba-tudo-o-que-pode-ver-sem-sair-de-casa/noticia/186952/
quarta-feira, 25 de março de 2020
24 de março, Dia Nacional do Estudante
No
passado dia 24 de março, terça-feira, assinalou-se o Dia Nacional do Estudante.
A data tem especial relevância num momento de grandes desafios para a Escola. Este dia
comemora-se num dos períodos mais difíceis da nossa democracia. Exigem-se
respostas imediatas aos governantes, aos Diretores de Agrupamento mas, também,
responsabilidade acrescida aos nossos alunos. O balanço ficará para mais tarde.
Agora é o momento de todos agirem em função do bem comum. O presente é o
importante, o futuro será consequência deste.
Fez
ontem 58 anos que milhares de estudantes se revoltaram pela autonomia da
universidade. A história é, no essencial, conhecida. Estudantes, professores mas
também do reitor da Universidade de Lisboa, Marcelo Caetano, solidarizaram-se
com essa luta. A polícia de choque cercou a cidade universitária logo às
primeiras horas da manhã de 24 de Março de 1962. Os dirigentes associativos dos
estudantes tinham enviado 20 dias antes, ao ministro da Educação, Lopes de
Almeida, um pedido de autorização para as celebrações com que pretendiam
assinalar a data: colóquios, atividades desportivas e culturais.
Apesar
de nenhuma resposta ter sido dada aos três convites para que estivesse
presente, era convicção generalizada que o ministro não iria impedir a
realização do ato, no qual estava prevista também a presença de estudantes de
Coimbra e do Porto. De resto, e contrariando boatos que corriam, o reitor
garantira, no dia anterior, aos dirigentes da RIA (Reunião Inter Associações),
que o Dia do Estudante se iria realizar.
Nem
os protestos de Caetano - figura de topo do Estado Novo e que era na altura
ainda visto como o delfim de Salazar - conseguiram suster a fúria do regime:
apesar de promessas do ministro da Educação, por duas vezes, naquele dia, a
polícia carregará com violência sobre os estudantes.
Mentiras
ministeriais, agressões brutais da polícia, humilhação infligida ao reitor, que
mantinha relações cordiais com os dirigentes associativos - está constituído o
caldo de cultura explosivo que vai batizar politicamente milhares de jovens
estudantes portugueses.
Nos
três meses de agitação que se seguem e nas ondas de choque que se repercutem
pelas vidas de muitos deles - 150 perdem o ano, muitas centenas são presos,
vários torturados, 43 expulsos do sistema de ensino, numerosos chamados à tropa
- forja-se uma nova geração que prepara o fim do Estado Novo.
A
mesma que, uma década e meia depois, há de ocupar alguns dos lugares cimeiros
do regime democrático.
Jorge
Miranda, ilustre constitucionalista, tinha 20 anos. Simples estudante de
Direito, como se define, não exercia qualquer cargo no movimento associativo de
então. Não foi preso, nem expulso da universidade. Vai descrever os
acontecimentos da seguinte forma:” Domingo, 25 de Março de 1962 (...) No fim da
aula, notei que havia grande movimentação pelos corredores da Faculdade, com os
dirigentes da Associação Académica a dizer que a cantina estava fechada e que o
Dia do Estudante ia ser ou tinha sido proibido.
(...)
Talvez há 1 hora e meia ou 2 horas, a força da polícia veio para a frente de
Letras e o comandante mandou-nos dispersar. Ninguém, contudo, obedeceu e o
ambiente tornou-se pesado. Foi então que surgiu um professor (que vim a saber
ser Luís Lindley Cintra) que se dirigiu a nós, aconselhando calma, e que foi
falar com o comandante do destacamento. Entretanto, circulava a notícia de que
o reitor, Marcello Caetano, não tinha sido informado da decisão do Governo e
que estava bastante descontente.
(...)
No estádio, havia a atividade normal de sábado, com jogos e provas de
atletismo. (...) O tempo ia correndo e eu começava a ter fome, porque não tinha
almoçado.
Mas
cerca das 6 horas (ou um pouco mais tarde) soubemos que a polícia, a polícia de
choque, se dirigia para o estádio e alguma inquietação veio de novo. Nós não
éramos muitos. Tenho dificuldade em calcular, talvez entre 500 e 1000 pessoas.
Espontaneamente, sentámo-nos no chão e esperámos.
Os
polícias avançaram e nós levantámo-nos e cantámos o hino nacional, com revolta.
Alguns de nós gritámos: "Assassinos! Assassinos!"
(…)
Fui ao Saldanha tomar um autocarro, mas acabei por ir de táxi para o Lumiar. Na
Alameda das Linhas de Torres, tivemos de parar, porque havia muita gente na
rua. Eram grupos de estudantes que vinham para trás (…). A polícia tinha
barrado a passagem e carregado sobre os manifestantes
TEMAS-Crise de 62
contada pelos que a dirigiram, in Público, 24 de Março de 2007 (adaptado)
terça-feira, 24 de março de 2020
"Ligeira, inaudível e passageira" - Um poema de Bernardo Correia
A brisa ligeira alivia
Qualquer promessa.
Besta quadrada ou
esférica,
Ignorante ou estéril,
Eu as sou todas e delas
serei. Fértil.
A brisa inaudível corta
O silêncio que nos grita
E forma o fôlego.
Folgo do luto audaz
E mordaz que lhe silencia.
Morto, e mofo.
A brisa passageira não
Tem ponta e ponto
Por onde se pegue.
Tentativa a que lhe segue,
E ainda tateiam o cérebro.
Que me precede.
Ligeira ou inaudível,
Passageira ou verosímil,
A brisa alivia qualquer
promessa;
Eterna ou perene. Sem medo
ou inerte.
Afinal, eu as sou todas e
delas serei.
Espero-te, assim, no Céu
que nos aguarda.
Mas se, porventura, a
brisa se fizer
Tormenta ou mar que nos
cala,
Lembra-me da brisa que se
Avista e em si te cria
como
A brisa e insígnia que és:
Ligeira, inaudível e
passageira.
Bernardo Correia
A quarentena - (ficamos à espera da música)
A
quarentena
autor música e letra- Prof- Álvaro
Fonseca 20 Março 2020
|
|
1- Veio
directamente da China
Ainda nos quis avisar
Mas ele foi tão rápido
Que não nos podemos preparar
|
5- As escolas fechadas
Com os alunos a sofrer
Começou o Teletrabalho
Pra no Futuro Vencer
|
2- Luvas,
mascaras e álcool
Fazem falta a toda a gente
Se bebermos até esquecer
fica a mente dormente
|
6- Temos tempo pra tudo
Sem saber o que fazer
Não vamos ao restaurante
Temos que em casa comer
|
Ref- Quarentena e reflexão
O que será do mundo
Depois da infecção- 2x
confusão
|
Ref- Quarentena e reflexão
O que será do mundo
Depois da infecção- 2x
confusão
|
3- Ruas
desertas e sem movimento
Outras memorias nos podem
trazer
Chegou a 3ª guerra
Temos que sossegar pra vencer
|
7-Os Hiper mercados vazios
Sem resposta alimentar
Se vamos bem cedinho
Ainda nos podemos « safar»
|
4- Hospitais
apinhados
Numa grande confusão
Luta-se pela vida
Com empenho e dedicação
|
8- A fé nos ajudará
A um final feliz
Aprendamos a lição
Como o Bem o Quis…
|
Ref- Quarentena e reflexão
O que será do mundo
Depois da infecção- 2x
confusão
|
Ref- Quarentena e reflexão
O que será do mundo
Depois da infecção- 2x
confusão
|
"Não estou sozinha", Um poema de Alice Brazete
lá na escuridão que o pensamento comanda
O meu carcereiro de mão dada comigo anda
pelos estreitos labirintos do inferno que não têm fim
Sinto-me quente vestida da minha dor,
rasgada, tocada, trocada pela cova
A mesma vida velha não vai para nova
e ser não só cansa como tresanda
Sinto-me desmembrada, deslocada, descontente
Verdade sei que não se pode ter o que nunca se quis
O meu fado já aceitou que não posso ser feliz,
e eu continuo a cair no grito da minha mente
Sinto-me fraca, tentando escapar à espiral
que agarra lentamente o meu tempo
Quero fugir de mim, fugir do vento
Porque me atormentas/atormento?
Sou o meu final
segunda-feira, 23 de março de 2020
Recordação de infância
Uma tarde cinzenta e fria
de inverno. Os discípulos
estudam… monotonia
da chuva nas vidraças.
É a classe. Num cartaz
representa-se Caim
fugitivo e o morto Abel,
junto a uma mancha carmim.
Com um timbre sonoro e oco
ecoa o professor, um velho
mal vestido, magro e seco,
que leva um livro na mão.
E todo o coro infantil
vai cantando a lição:
Mil vezes cem, cem mil,
mil vezes mil, um milhão.
Uma tarde parda e fria
de inverno. Os alunos
estudam. Monotonia
da chuva nas vidraças.
António Machado (1875-1939)
Tradução nossa
Aberto a toda a Comunidade Educativa
Ilustres Colegas:
Não sei se teremos material suficiente para fazer um jornal
em formato de papel…
Enviem, no entanto, a Vossa colaboração para o mail: 3horizontes@gmail.com
Entretanto
estamos a melhorar o jornal Horizontes online, iremos dar
prioridade a esta forma de comunicação.
Iremos abrir
os comentários na página. Usem, enviem comentários, poemas, reflexões,
trabalhos vossos e dos vossos alunos, ensaios, desabafos…
Divulguem. Queremos que seja um meio de união para toda a
Comunidade Educativa.
SAÚDE
Protejam-se
J. Torres
“Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.”
“Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.”
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